21 de junho de 2010

José Saramago

Morreu ele, grande poeta, dramaturgo e escritor,
Foi dos únicos portugueses que lutou por aquilo que acreditava.
Sinto enorme tristeza por ver meu herói partir, que dor!
Foi ele que me ensinou a escrever aquilo que sempre idealizava.

Foi ele o único português a ganhar um Nobel na literatura,
Foi ele que criou Blimunda personagem tão mítica,
Foi ele que sempre incentivou Portugal a lutar contra toda a amargura,
Foi que ele que desistiu de viver em Portugal por causa da politica.

Como se chamava esse poeta tão único? José Saramago!
José Saramago foi o pai de todo o contemporâneo escritor,
Foi ele que se afirmou como um escritor sábio e mago,
Foi ele que tornou a literatura portuguesa numa literatura com “sabor”.

A tua ida para terras onde serás mais valorizado,
Deixa todo o Portugal num sentimento de enorme tristeza.
Serás sempre considerado
Um dos maiores escritores da língua portuguesa.


Ass: Dário Andrade

14 de junho de 2010

Palavras

Palavras, que são elas?
Umas são feias, outras belas.
Não existe a sua definição
E muito menos a sua perfeição.

Cada palavra é diferente de si própria.
Cada uma tem o seu significado especial.
Cada palavra tem a sua história.
Para quê tentar defini-las? Se não sabemos o seu sentido real.

Palavras são como a nossa vida,
Cada uma tem o seu próprio significado.
Muitos afirmam que são becos sem saída,
Mas palavras são a alegria de um pobre inadaptado.

Ass: Dário Andrade

11 de junho de 2010

Minha querida alma...

Aqui vos deixo uma pequena homenagem a um dos melhores poetas portugueses de sempre, Fernando Pessoa. Não fiz este texto a pensar nele mas quando o acabei e reli-o, fez-me lembrar instintivamente Fernando Pessoa.



Sei que não estás dentro de mim,
Andas algures perdida entre toda esta paisagem.
Queria tanto voltar a ter-te aqui dentro de mim.
Adorava que tudo o que sonho não fosse uma miragem.

Alma sóbria, limpa e pura,
Porque andas perdida?
Porque não encontro a tua ternura?
Andais perdida ou foragida?

Alma que não encontro neste infindo universo.
Alma que procuro sem cessar, para ter a felicidade.
Alma para a qual eu escrevo este verso.
Alma que só ela me devolve a sobriedade.

Porque te desprendeste de mim, minha alma?
Porque não encontro o teu caminho?
A minha vida sem ti não é a mesma coisa, minha querida alma.
Prefiro morrer do que viver a minha vida sozinho.

Ass: Dário Andrade

1 de junho de 2010

Rios de sangue

Aqui posto uns versos inspirados numa canção chamada Civil War dos lendários Guns'N'Roses.

O que se passa neste mundo?
Será qe não vemos a realidade?
Este mundo está cada vez mais blimundo
Tudo graças à nossa crueldade.

Quantas pessoas estão a morrer?
Quantas pessoas estão a chorar?
Olhem para as vidas que se está a perder.
Olhem para o terror que estamos a criar.

Nós não precisamos de guerra!
Queremos tranquilidade e harmonia.
Queremos todos os povos da Terra
A viverem em paz, era isso que pretendia.

Será justo perdemos quem mais amamos?
Será que não podemos fazer nada para isto mudar?
Temos que lutar pelos direitos humanos,
Temos que fazer a guerra acabar.

Os rios de sangue têm que terminar!
Devolvem-nos a paz!

Ass:Dário Andrade