19 de novembro de 2010

A bela e o monstro (Primeiras palavras)

Monstro triste com o estado de sua amada,
Disse-lhe ao ouvido de forma subtil:
"Ninguém devia sofrer, devíamos ter a nossa felicidade realizada!".
Bela olhou-o nos olhos e sorriu-lhe de forma gentil.

Monstro satisfeito por a ver sorrir novamente.
Esboçou um leve sorriso completado pela forma de seus lábios.
Bela olhando para aquele rapaz perguntou-lhe instintivamente:
"És feliz? Ou és daquelas pessoas que a tristeza, vos torna sombrios?"

"A minha felicidade é a ausência
De tristeza nas outras almas,
Se fores feliz, serei feliz. É essa a minha essência.".
Respondeu-lhe tranquilamente, característica típica das pessoas calmas.

Aquelas primeiras palavras despertaram novamente o sentimento de paixão,
Que há muito havia desaparecido. Como iria, o Monstro, combater seu coração?

Ass: Dário Andrade

16 de novembro de 2010

A bela e o monstro (O reecontro)

Deambulando tristemente, olhando em redor para o deleitoso mar,
Contemplando ondas que se formavam e gaivotas que voavam.
Mas seu pensamento não cá estava, estava nos olhos que outrora brilhavam,
Nos olhos da deusa que tanto ambicionava beijar.

Reencontrou esses formosos olhos, lavados em límpidas lágrimas
Compostas por um brilho cristalino, compostas pelo reflexo da sua dor.
"Porque choraria Bela?" Interrogava-se o monstro sobre seu amor.
Monstro não sabia o porquê delas, mas sabia que eram verdadeiras.

Enquanto Bela procurava conforto no oceano, Monstro não sabia como agir.
Tentando achar a solução, tentando descobrir como reaver aquele sorriso.
Mas Bela chorava ainda mais, inconsolável desejando deste mundo partir.
Partir para o lugar onde não havia sofrimento, partir para o seu paraíso.

Como vou eu, o Monstro, conseguir consolar aquela bela mulher?
Monstro tentava achar a solução, mas sofria pelos olhos encharcados que estava a ver.

Continua...

Ass: Dário Andrade

7 de novembro de 2010

A bela e o monstro (O ínicio)

Ela a bela mulher que por qualquer homem suspirava
E eu o monstro mascarado de homem de quem toda a multidão se afasta.
Porque é que o meu afago não serve? Será que somente amor não basta?
Só queria conseguir contemplar-te e dizer-te o quão te amava.

Mas seus sombrios cabelos ao vento, volvem-na ainda mais bela,
Os reflexos derivados dos seus olhos castanhos, exibem-me o olhar de realeza.
A luz incide sobre a sua pele frígida e pálida, e aí noto a sua infindável beleza.
Perante tanta virtude, não encontro defeitos. Se a perfeição existe então estou diante dela.

Como conseguirei conquistar algo tão primoroso?
Especialmente eu!? Monstro apaixonado, que não consegue expressar
Aquilo que me corrói a alma. O sentimento derivado do verbo amar.
Amo-a, mas não passará disso. Ela nunca considerá um ser monstruoso.

Como conseguirei conquistar a confiança , a amizade e o amor dela?
Sendo eu um horrível monstro e ela uma deusa incrivelmente bela!


A saga continua...
Ass: Dário Andrade

4 de novembro de 2010

Demónios

Sombras da escuridão que se apoderam do meu ser,
Como demónios das trevas que me tentam hipnotizar.
Não me deixam seguir a utopia do meu viver
Impedindo que solte a criatividade enquanto estou a sonhar.

Porque habitam dentro de mim, demónios?
Porque me assombram o espírito?
Será por todo o mal que provoquei? Porque são tão frios?
Seres da minha imaginação? Não! Sei que não são um mito.

A única forma de expressão que possuo são estes versos,
Prosseguidos pela mágoa profunda de não possuir liberdade.
Perseguidos pelos demónios que enfadem todos os meus medos
Tentando desfazer os meus sonhos, pretendendo destruir-me a liberdade.

Ass:Dário Andrade

1 de novembro de 2010

Pedido

Boas caros leitores, tenho recebido comentários completamente ridículos. Se não gostem, daquilo que escrevo digam-me à vontade, não vos repreenderei por isso, aliás todas as criticas são bem vindas desde que fundamentadas. Não me peçam é que aceite comentários que ofendam a minha identidade, este blog existe para se apreciar literatura e não insultar ninguém.

Obrigado pelo vosso tempo despendido

P.S - A Cátia está quase de volta, mais forte que nunca e com textos novos muito bons, relatando uma fase complicada da sua vida.

Atenciosamente
Dário Andrade