12 de agosto de 2009

A Resposta Cartesiana

Porque é que nos questionamos? E questionamos o questionar? É como a regressão infinita da filosofia. Não deixam de ter razão, esses filosofos da vida. Nada é garantido, nada é compreendido na totalidade, nada existe. E nós acabamos por nos perder em labirintos de palavras. Em querer saber.
Porque basta um sorriso, mesmo. Não são precisas explicações, nem complexas teorias e ciências. Um sorriso, só um sorriso basta.
Não interessa quem nem onde nem porquê. Not really. Como caricaturas de tempos melhores, qualquer pequeno sol serve. Sim, porque a esperança, essa não se deixa enganar. O tempo – esse é mais difícil.
Mas com palavras surdas e divagueios perde-se muito pelo caminho. Com a tua mão, não perco nada.
Não se ainda poder ver o teu sorriso.
Basta.

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07/02/09
V.S.

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